Talvez
um dos maiores tabus das Mulheres Mães...
…seja
estarem cansadas dos filhos…
Tudo
começa numa ideia social e colectivamente aceite de que ser mãe é ficar
escravizada para sempre aos filhos, de que ser mãe é deixar de ser pessoa, para
se estar em estado de alerta 24/24 e 365/365.Esta ideia cresce a partir da era
industrial em que as migrações para as cidades foram em massa, desertificando
aldeias e desmembrando comunidades, pondo todo o peso da criação dos filhos nas
mulheres, que começaram a ficar sozinhas – os homens iam para a
guerra ou trabalhar, ou a sentirem-se sozinhas, porque quando os companheiros regressavam, só
queriam descansar; endeusou-se o papel de mãe; Mãe
é um arquétipo multiplicado em vários tipos: A
Mãe Boa, a Mãe Má, a Mãe Vampira, a Mãe Companheira, a Mãe Bruxa…
Antes
do século XX, o papel de mãe era dividido nas tribos, aldeias e comunidades,
com outras mulheres e mães, e assim não sentiam o desgaste e a exaustão de se
querer ser a “Mãe Perfeita”.
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