sábado, 14 de novembro de 2015

Mas O Que É Que Aquela Gente Quer Afinal?...(Os Terroristas)


Que tipo de mensagem sobre o terrorismo, estamos a passar às gerações mais novas?


Hoje de manhã (sábado 14 de Novembro) a minha neta de 18 anos perguntou-me:
- Avó, o  que é que “aquela” gente quer afinal? (Os terroristas sobre os atentados em Paris)
- Aterrorizar, respondi  eu. Imporem as suas regras pelo terror.
- O quê? Eles fazem isto tudo pela religião deles?
- Não – respondi de novo, NÃO É EM NOME DA RELIGIÃO DELES, mas SIM, DA INTERPRETAÇÃO que eles fazem da religião que têm. A Religião deles, não é má nem boa, é apenas mais uma forma de se ligarem a Deus.
- Mas a religião deles diz para matarem, e se suicidarem?
- Não, querida, não diz nada disso, mas o ser humano tem interpretações deformadas do que dizem as leis, mesmo as leis religiosas.
- Mas eles são todos assim?
- Claro que não, não confundas a árvore com a floresta. Estes extremistas, foram educados no ódio e no terror desde que nasceram, e só vêm o mundo a preto e branco; aprenderam, porque lhes ensinaram a não terem emoções de empatia, e pensam que têm o poder de vida e de morte; julgam-se Deus, e não AO SERVIÇO de Deus.
Imagem da Internet

-Porque é que não se faz um ataque militar aos países deles e acabava-se com isto?
- Porque não há apenas um país onde eles estejam; eles espalham-se por todo o mundo, por isso a empresa fala de “células” em todo o lado. É como um cancro que se espalha por um corpo…
E lá lhe disse, que ela já estava a ser contaminada pelo mesmo “vírus” de ódio que eles foram…
-Então que solução darias tu a isto?
Querida, NÃO HÁ UMA SOLUÇÃO RADICAL… porque este ódio existe há milénios, e ainda nenhum exército acabou com o terrorismo, respondi eu, HÁ SOLUÇÕES INDIVIDUAIS que TODOS podemos pôr em prática: aprenderes e praticar a empatia, DAR VALOR À VIDA como atributo, e NÃO À MORTE como solução final, OBSERVARES  (como um detective) TODOS os aspectos positivos das pessoas que encontras, em vez de te focares apenas no mal que provocam, e entenderes que  a maldade aprende-se, e NÃO É INTRÍNSECA no Homem.
Se fizeres isto, entras num  tipo de espiral ascendente que te leva a encontrares sítios, pessoas e circunstâncias PACÍFICAS, e só isto É A SOLUÇÃO para o terrorismo. O terrorismo está na mente do Homem, e por isso não tem fim…mas a Bondade também…

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Ter E Ser


...Porque QUERER NÃO BASTA! 

É-nos permitido TER na vida tudo o que quisermos SER!
Em última análise SER e TER são o mesmo!
Quando nos damos a permissão  emocional para vivermos a vida que desejamos, há muito pouco no mundo que nos possa parar! 

                                                                   Marianne Williamson in "The Gift of Change"



Quer queiramos, quer não , apenas  atraímos aquilo que SOMOS, e não aquilo que queremos.

Querer NÃO É poder,como se acreditou (e ainda se acredita) durante décadas.Pode -se QUERER, mas se não se CRÊ que se pode, o querer por si mesmo, morre por desmotivação,por desgaste por frustração.

Experimente trocar o QUERER pelo CRER, e as emoções e pensamentos mudam, logo a sua interpretação da realidade muda também...

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Ouça O Bully Que Há Em Si!


...E Fale Com Ele antes De O Desactivar...
Acorda-se com aquela irritação com que se deitou na noite anterior, e parece que o mundo inteiro se virou contra si e que conspira para que tudo lhe corra mal...

Depois, vai-se á casa de banho, e nesse dia, falta a água (que chatice, será que me esqueci de pagar a conta este mês?), e lá terá que ser: abluções matinais “à gato” como dizia a avó; por falar em gato, a caminho da cozinha, o bichano está mesmo atrás dos pés e pisa-se a pata, ouve-se um miado estridente, e por aí vai o dia, intercalado entre “que chatice” (isto para não dizer pior) e dezenas de “nunca mais saio disto”, “nunca vou conseguir endireitar a minha vida” e fúrias crescentes que se acumulam nos maxilares, nos braços e ombros, porque o corpo quer descarregar a energia contida e acumulada, mas como lhe ensinaram a que isso não se faz, aguenta-se…
E se agora víssemos o filme de pernas para o ar?
E se agora você tomasse consciência de que não há nenhum mundo a conspirar nas trevas para que o dia seja um inferno, que começaram obras de melhoramentos na rua, e por isso cortaram o fornecimento de água (aliás, puseram um aviso na caixa de correio, e que você não viu), que o gato a(o) adora e por isso só lhe estava a pedir a comidinha matinal? Que aquilo que a(o) põe nesse estado miserável é o seu bully interior (um dos nossos personagens da nossa imensa psique) que se expressa quando o reprimimos tanto, em situações em que até o poderíamos “ouvir”.

Imagem retirada da Internet

Este bully (tal como todos os outros personagens, está na psique para nos ajudar, e não para nos fazer mal) só quer que você reconheça o que tem andado a reprimir, a conter, e é a soma de tudo o que você viveu como crítica, humilhação, vergonha, depreciação, e desvalorização, quer na infância, quer mesmo na adolescência e estado de jovem adulto.

"Podemos ouvir tudo, enquanto fingimos que estamos a ver TV"
Imagem retirada da Internet


[Estas personagens interiores são como o Peter Pan, nunca crescem e mantêm-se congeladas mas vivas dentro das nossas “cabeças”]

Adiante...  este bully diz-lhe constantemente em determinadas situações (que engatilham nas situações passadas) que “você não presta”, que “nunca vai conseguir”, que “os outros são melhores do que você” (a comparação…lembra-se de a(o) terem comparado com a prima ou o filho da vizinha???), e revela-se como um conjunto de auto críticas devastadoras, mas ele insiste nisso para que você aprenda a proteger-se e a afirmar as suas verdades, só que o faz de uma forma infantilizada!
O bully é a sua crença de que você é um “erro” ou de que algo “errado” se passa consigo.
Reaver o seu Poder Pessoal é deixar de acreditar nessa (e noutras) mentira(s) que OU lhe contaram sobre si, OU que você quis acreditar que eram verdade por alguma razão obscura (sentir-se vítima, precisar de atenção…)
Bem, seja como fôr você e todos nós temos recursos (que também correspondem a outros personagens podemos e DEVEMOS usa

» Faça DIÁLOGOS interiores e seja o seu “melhor advogado de defesa”, pondo sempre em dúvida o que o bully diz, pondo a questão desta forma:” prova-me tu que isso é verdade”.
» Pergunte-lhe: “ O que me queres ensinar”?
» Agradeça-lhe a advertência, perdoe-lhe a infantilidade, e faça o oposto agora que você é adulta(o), sentindo que agora você pode mostrar a sua essência com mais dignidade e consciência do momento!
 
Sabe quanto é que isto lhe vai custar?
Perceber que o deveria ter feito há mais tempo!...

(Veja o significado de Bullying em:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying)
 










sexta-feira, 31 de julho de 2015

Com Quem É Que Estou Casada(o)?



Estou casada com o meu marido ou com o meu filho???



Como se trocam e confundem papéis no casamento…
e 4 maneiras de REVERTER isso.

                              Resultado de imagem para wedding rings


Depois de mais um dia de trabalho, Cristina chega a casa exausta e ainda tem que tratar de tarefas domésticas e dar algum tempo aos filhos pequenos.


André, o marido, chega mais tarde e “desfaz-se” no sofá sem energia para mais nada.

Cristina, mais uma vez furiosa, cala-se “para não levantar ondas”, porque, diz ela, odeia conflitos como os que via em casa dos pais quando era miúda; no entanto ainda pergunta a André:”…podes fazer o favor de dares banho á Joana?...”


“…é sempre a mesma coisa, Cristina! Tive um dia de cão e ainda tenho que dar banho à miúda?...porque é que ela não toma banho sozinha? Já tem 6 anos!”


“…e já viste como fica o cabelo dela, se ninguém está lá? Ela ainda não sabe tirar bem o champô…”, grita Cristina da cozinha, já enfadada com tantas obrigaçõs e em modo "multi task"



E é assim que as perguntas e respostas deslizam para uma discussão que ninguém queria, e mais uma vez Cristina decide e André fica calado a ruminar:”…estou farto de que ela me esteja sempre a ralhar, parece a minha mãe…”


Este é um dos casos mais comuns que me aparece em Terapia de Casal ou Familiar.


Nenhum dos dois vê que trocaram de papéis ao longo da Relação:

Ela faz maioritariamente papel de Mãe, e ele transita para o papel de Filho.


Eis os sinais de que a Relação tem este tipo de papéis trocados ( e há também o inverso,

Ela a fazer de Filha e ele de Pai…):

» A Mulher domina a relação: Decide, compra, vende, procura, sentindo-se desapoiada e sozinha a levar a relação às costas.
» Ela cansa-se e divide-se por muitos papéis (Companheira, Mãe, Conselheira, Profissional,
Filha…) e depois exige que lhe retribuam em troca o mesmo.
»  Quando ela pede para que seja ele a decidir, ele demite-se desse papel porque diz que já faz isso no trabalho.
» Ele espera sempre que ela seja uma rocha, um “bulldozer”, que nunca se vá abaixo, como as crianças esperam das Mães. 
»  Ele lida muito mal com as vulnerabilidades dela e diz que muitas vezes é “fita” (porque viram muitas vezes as mães a manipularem os pais, e que a manipulação funcionava) 
»  Ambos se refugiam muito no trabalho, tendo muitas actividades, e nunca dão um tempo a si mesmos nem se reúnem com amigos pessoais regularmente, ou então apenas um faz isto e o outro enche-o(a) de cobranças

Um deles diz um dia “…desculpa, mas já não gosto de ti…”, porque os casais 
não sabem ou nunca lhes disseram que o Amor é evolutivo e mutante,
 porque NÃO é um sentimento estagnado; quando isto acontece instala-se o drama…

 

QUER REVERTER ESTA SITUAÇÃO?



» Reconheça que a relação está num grande cansaço e desgaste. Não caia na armadilha de querer NEGAR isto. 

»  Façam uma profunda REFLEXÃO em conjunto sobre tudo o que os JUNTA e os SEPARA, e observem o que é maior… (neste item NÃO contam os filhos, porque crianças NUNCA PODERÃO SER RESPONSÁVEIS por juntar ou separar os pais!) 

» PERGUNTEM-SE o que esperavam da relação e um do outro, tanto no passado como no presente, e o que esperam no futuro. 

» Verbalizem com humildade quais as fragilidades de cada um, e o que ou quem “vêem” um no outro. Se concluírem que não estão a entender a linguagem um do outro, procurem o apoio e auxílio de um agente externo á família e amigos (que nestas situações são sempre maus conselheiros), como por exemplo um Psicólogo, Conselheiro, Líder Espiritual, etc.

Se se apercebe que está num “enredo” destes, ainda tem hipóteses de o reverter
a seu favor e a favor da vossa relação:



O importante é ficarem a perceber se querem continuar juntos como MARIDO e MULHER,despindo os outros papéis intromissores, ou se, de facto a relação chegou ao fim.



Se decidirem por um divórcio, preparem-se para ele (não andaram a preparar
 o casamento?), mas se decidirem por ficarem juntos, façam tudo de novo, como se
 estivessem a gora a casar!


E NUNCA por nunca responsabilizem os filhos, se os houver, nesta VOSSA decisão!

Sejam Adultos maduros e conscientes para colherem as consequências 
das Atitudes tomadas;


Um dia vão sentir-se em paz com isso.