domingo, 15 de dezembro de 2013

Porque Eu Estou Deste Lado Da Vida

Sinto-me GRATA e ABENÇOADA por estar deste lado da Vida...





Há uma linha muito ténue que divide aqueles que ainda têm um tecto e comida no prato, e aqueles que já não têm nada para tapar o buraco no estômago nem telhas para lhes cobrir a cabeça.
A minha noção de partilha está ligada NÃO a dar e receber, mas sim DIVIDIR o que tenho com quem não tem.
   DAR implica sempre que se tem mais e que se é superior de alguma forma; RECEBER implica não ter e sentir-se inferior de alguma maneira.PREFIRO PARTILHAR: ambas as partes ficam em pé de igualdade, ninguém fica com menos, nem com mais...

Hoje estive num almoço de uma ASSOCIAÇÃO à qual me juntei recentemente como voluntária, para apoio a sem-abrigo e famílias carenciadas:

Eu podia ser uma daquelas pessoas do outro lado da Vida; eu poderia estar ali, se tivesse passado por todas as circunstâncias e que os levaram àquele lugar.




Estou deste lado da barricada, e não me sinto nem cega para não ver as várias realidades que me cercam, nem emparedada no meu umbigo de forma a ver-me só a mim e as minhas necessidades.

Todos temos um impulso natural de auxiliar os outros indivíduos da nossa espécie.
Eu sigo o meu impulso e vou atrás do que a minha Alma quer!

É desta maneira que eu quero fazer o NATAL, acabar este ano de 2013 e continuar o ano de 2014 adentro.

Se você tem alguma coisa, DIVIDA e MULTIPLIQUE!




sábado, 7 de dezembro de 2013

D.Afonso Henriques- O Fedelho Rei De Portugal...

Sempre tive uma raivinha secreta ao D. Afonso Henriques...



Como adoro História, e sobretudo gosto de andar a vasculhar tudo o que os historiadores quiseram esconder, ou não era "bonito" apresentar-se, fui dar no outro dia com uma notícia, onde aparece um historiador argentino (Marsilio Cassotti ) a defender a mãe de D. Afonso Henriques, sendo o primeiro historiador a fazer a primeira biografia de D. Teresa.




O menino Afonso Henriques quiz à viva força ter um quintal ali para os lados da Península Ibérica para brincar aos reizinhos, e vai daí, toca de bater na mãe, e fazer um escarcéu só para dizer que era muito independente.



Coitada da mulher, que teve que se esconder num castelo, mesmo depois da mana Urraca lhe querer tirar o poleiro.

Enfim, brincadeiras à parte, quase 900 anos depois, aqui temos os resultados,pois como é que um país haveria de ser respeitado se começou por ser uma birra de um fedelho? 
Os miúdos da actualidade são pequenas cópias do Afonsinho, e as mãezinhas não têm coragem de retaliar como a D. Teresa fez.

Havia de ser meu filho...